Bia Dória encontra na natureza a matéria-prima e o motivo de seu trabalho. Suas peças são identificadas por obras feitas a partir de resíduos de floresta de manejo, produtos sustentáveis e árvores nativas resgatadas em queimadas, desmatamentos, fundo de rios, barragens, entre outros. Suas criações são desenvolvidas com muita inovação dentro do que sua imaginação identifica como formas ideais da natureza. E, por isso, ela se autodenomina uma representante da arte contemporânea sustentável. Tendo as formas da natureza como o princípio do seu trabalho, ela recria e transforma resíduos de florestas como se fossem diamantes lapidados, já que são materiais difíceis de serem trabalhados e adquiridos, por terem sido resgatados de florestas fechadas, fundos de rios e outros lugares de difícil acesso. Esses materiais necessitam de cuidados especiais, desde a higienização até sua preservação sendo, portanto, um demorado processo de elaboração. Bia participou de diversas exposições individuais e coletivas no Brasil e no exterior, obtendo destaque na 10ª Bienalle de Florence (Itália), onde ganhou o 4º prêmio na categoria Escultura.