
A exposição propõe uma reflexão entre opostos que se fortalecem mutuamente. É na dicotomia entre o orgânico e o urbano, o silêncio e a efervescência, o calmo e o pujante que nessa exposição nasce a reflexão entre os contrapontos vivenciados pela sociedade que experiência a escolha de viver em São Paulo, centro cosmopolita reconhecido mundialmente. Com obras de artistas que questionam a relação de espaço e suas formas na sociedade moderna, como é o caso de Rommulo Vieira Conceição, como na organicidade expressa na pesquisa díspar da escultura de Angelo Venosa, as obras aqui expostas elevam a experiência de residir nesse oásis ao sentimento de completude. Todos os artistas aqui expostos tensionam fronteiras entre polos opostos e nos convidam a enxergar nuances e os possíveis diálogos entre extremos que se harmonizam entre si. A composição de estilos, fases e suportes distintos que refletem nomes presentes em centros de cultura e arte, como Pinacoteca, Bienais, Inhotim e até mesmo artistas que nos representaram na Bienal de Veneza, estimulam a conexão com o espaço e estilo do projeto, que traz tradição e modernidade como pontos de convergência. Assim, nessa atmosfera de contrapontos, a exposição instiga visitantes e amantes de arte ao sublime prazer de uma nova forma de experienciar o mundo.