
O que nos fere nos divide
Escultura
Esta obra integra a exposição
Contraponto Cosmopolita II
Andre Weigand utiliza a fotografia como base para sua produção artística. Fotografar faz parte do seu cotidiano, assim como a arquitetura. Arquitetura como um olhar e uma maneira de se relacionar com a cidade, a natureza, as pessoas, e não apenas como prática projetual. As raízes em arquitetura podem ser percebidas pela temática, pelo enquadramento ou pela paleta de cores retratada. A pesquisa para seu trabalho utiliza arquitetura, fotografia e espiritualidade unidos na tentativa de revelar sua percepção da vida e seus questionamentos internos e externos. Aparente Ordem, Absoluta Desordem. Através da utilização de azulejos vindos de rejeitos de obras ou do mercado da construção civil, unidos a fotografias impressas, nas obras da série TER-RITORIOS, o artista remonta trechos de paredes em uma aparente disputa entre o que se vê ou se abre e o que se fecha ou se constrói dividindo mundos e realidades ou rompendo barreiras.
Na obra “O que nos fere nos divide”, Andre Weigand articula fotografia, arquitetura e materialidades urbanas para criar composições que questionam fronteiras entre espaços, realidades e percepções. Ao reutilizar azulejos e fragmentos da construção civil, o artista propõe um diálogo direto com a proposta da exposição Contraponto Cosmopolita II, unindo espiritualidade, cotidiano e reflexão estética. Sua obra revela um contraponto visual entre ordem e caos, construção e ruína, reforçando o caráter sensível e sofisticado da curadoria.
—
Azulejos e barras de latão sobre compensado
Dimensões | 130 x 80 x 4 cm |
Preço | Sob consulta |