
Orixás Azul
Outras
Esta obra integra a exposição
FASSP 2025 | Entre Mundos
Na obra, Guilherme Valverde recupera sua origem, voltando-se para as “coisas da Bahia”, sua terra natal, a partir das entidades afro-brasileiras. Nessa busca, encontrou o Tata Kylonderu do Unzó – Kyloatala – Território Cultural Bantu, localizado em Embu-Guaçu/SP. Ao lado do seu zelador e mestre de cultura popular, Gui foi adentrando o mundo encantado das entidades de maneira profunda. Dessa forma, começaram a nascer os desenhos, até formarem um padrão determinado por um Grid. Reduzir as formas é um processo natural para Gui Valverde. Então, depois das reduções, era preciso definir como reproduzir. Nas memórias baianas, Valverde carregava a observação da tradicional azulejaria portuguesa – azulejos brancos com desenhos em azul cobalto. Assim nasceu o conceito de transpor símbolos criados pela inspiração da cultura das entidades africanas nos azulejos. A colônia no colonizador. O escravo no escravizador. O negro no branco. O candomblé na Igreja.
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Montagem de azulejos queimados em decalque azul cobalto sobre painel rígido
Dimensões | 65 x 65 cm |
Preço | R$15.000,00 |