Albertina Prates

Tangendo Púrpura

Sobre essa terra e sob esse céu, depurar as transformações que o Ser Humano cria em torno de si e através dos tempos… Nossos questionamentos sobre a alternância da vida e da morte insuflam o mistério da existência, onde pesa a alma humana.
Esse norteador instiga o ardor pelo Divino.
A coroa de espinhos, com sua flor que desabrocha, se eleva acima dos ritmos da vegetação e com força sobrenatural transcende para significar o limiar do sagrado.
A flor é o resultado de uma alquimia interior, da união da essência, do sopro, do elixir da vida, do retorno ao centro, à unidade e ao estado primordial.
Inspiração para poetas e artistas.
Como arquétipo da alma, como centro espiritual.
A imagem é uma composição bíblica baseada em obras de mestres da pintura.
Nesta, da flor que se levanta da coroa de espinhos, é possível vislumbrar o fruto, a semente, a vida que se perpetua.
Nesta, apesar do vislumbre das mazelas humanas, é possível identificar Maria como o centro, um símbolo representando as várias etnias que compõem a RAÇA HUMANA.
Aqui, como a Mãe Terra que tudo provém, a MULHER como meio e como ESPERANÇA para a continuidade da vida.
Aqui, como estímulo onde todos os povos se amalgamam, se miscigenam, se tornam todos homens e mulheres de PAZ…
A esperança de que seus atos se tornem INSPIRAÇÃO PARA A VIDA!