A vibração, a agitação, a vida que pulsa nos grandes centros. Pessoas, carros, luzes, prédios, o movimento das ruas... Quando nos deparamos com uma obra de Danilo Borges, sentimos o despertar do desejo de compreender esse paradoxo em que vivemos, divididos entre a busca de liberdade e a sensação de aprisionamento presente nas grandes metrópoles. O grafite interferindo na paisagem urbana e colorindo o cinza das grandes cidades. Suas obras surpreendem pela plasticidade, seja em suas versões urbanas, que apresentam um diálogo constante entre as cores e as formas evidenciando o cotidiano, seja nas obras onde o voo se sobrepõe como ponto de partida e se pressupõe que deixou para trás as linhas, o concreto, as cores mornas. Esta é a fonte de inspiração de Danilo Borges, que começou a pintar em 1993 e, de lá pra cá, participou de algumas exposições como a Casa Cor de Punta del Leste, Mostra Artefacto em São Paulo, Open Studio em San Francisco, Arte Sem Fronteiras em Portugal, Art Exhibition Miami e Art Circuit of Europe. Danilo é um pesquisador nato e trouxe do publicitário o alinhamento entre o pensar e o criar, de forma a propiciar a interação necessária entre a obra e seu observador. Trabalhou como diretor de arte em grandes agências como a DPZ, CBBA Propeg, Rapp Collins e Giovanni FCB.