Norte-americana de origem egípcia, Dolly Moreno vive no Brasil há 36 anos. Atualmente, trabalha em seu ateliê do bairro da Lapa, em São Paulo, onde produz peças de impecável acabamento, que remetem à dicotomia do equilíbrio e do desequilíbrio. “Minhas esculturas parecem sempre estar a ponto de quebrar, de cair, mas naturalmente nunca o fazem”, afirma a escultora. Dolly começou a expor no início dos anos 70, quando suas obras integraram o Salão Paulista de Arte Contemporânea. Desde então, participou de numerosas exposições coletivas, no Brasil e no exterior, e realizou 27 mostras individuais no Brasil, Estados Unidos, França e Alemanha. Em 1999, a Cinevisa lançou o livro “Dolly Moreno”, que inclui um depoimento da artista e um texto crítico de Agnaldo Farias, que afirma: “concebida e gestada solitariamente, à margem dos modismos que contaminam e empobrecem o caminho dos mais variados artistas, a obra de Dolly Moreno possui a coerência e a singularidade das obras duradouras”.