Nasceu em Cazeax, França, e estudou na Escola de Belas Artes de Versailles e Paris, tendo se formado em Arquitetura e Artes Plásticas; estudou também na Suíça, onde se formou em Design, tendo trabalhado na ocasião com a criação e fabricação de jóias. Foi aluno do famoso Arquiteto Le Corbusier. Realizou diversas exposições pelo mundo com suas obras de arte, pintura abstrata lírica, além de diversas esculturas. Em 1976, criou em Saint Raphael, França, a Escola de Tensionismo, onde são utilizados cabos de aço na composição de diversas esculturas. Viajou para o Brasil em 1976, residindo no vilarejo de Terra do Chão, no Amazonas, para trabalhar para a Galeria Documenta de São Paulo em uma exposição individual. Radicou-se na cidade de São Paulo em 1978. Participou da Bienal de São Paulo, em 1981, como artista estrangeiro residente no Brasil, criando dois aquários gigantes que compuseram o hall de entrada do evento. Deu início, em São Paulo, à criação de jóias com a famosa joalheira e artista plástica chinesa Christine Yufon. Trabalhou em meados da década de 1970 com o desenvolvimento e criação para a famosa grife de jeans Soft Machine, fabricando acessórios de roupas, bolsas, cintos e bijuterias. Trabalhou também com desenvolvimento na grife Jeans Mac-Keen. Em 1982, montou o seu próprio ateliê de joias, acessórios, roupas, bolsas e sapatos, na Alameda Jaú, região dos Jardins, em São Paulo. Realizou para a Rede Globo, na Agência da Casa RJ, a criação de uma caneta que era utilizada como colar e que possuía como tema o "plimplim" de chamada da emissora. Na mesma época, foi contratado pela Kodak do Brasil para fazer a réplica da Taça Jules Rimet, que havia sido roubada da CBF, e cuja entrega foi feita pelo próprio Frederic no Estádio do Maracanã, para o Sr. Edson Arantes do Nascimento, o Pelé, ao término do jogo entre Brasil e Inglaterra. Criou a escultura em forma de busto (meio corpo) da modelo Luiza Brunet, feito em latão fundido, como prêmio ofertado por uma revista famosa da época, por ter sido eleita a melhor modelo do ano. Em 1983, realizou algumas exposições em Nova York com semi-jóias, onde realizou alguns contratos de criação para o Grupo Omega, Calvin Klein, Guess International, entre outros. Em 1984, lançou o primeiro Maxi Relógio, cujo mostrador possuía um olho holográfico, foto do próprio olho do Frederic, e que foi um grande sucesso de vendas na época, antevendo a moda relançada anos mais tarde. Foi capa da Revista Cláudia, em meados da década de 1980. Entre 1984 e 1986, montou um show room na Rua Augusta para o design e a fabricação de móveis com fórmica texturizada fosca (preto e branca), o que era uma grande novidade na época. Entre os anos de 1980 e 1990, a sua principal divulgação foi através da famosa jornalista de moda Regina Guerreiro e da Editora Abril. Nos anos posteriores, trabalhou com design para nomes como Zoomp, Forum, Iódice, Daslu, Ellus, Wio Clo e Clodovil (São Paulo); Bee e Vitor Hugo (Rio de Janeiro); Grupo Mineiro, Caos e Divina Pele (Minas Gerais). Tornou-se um amigo de Clodovil e com ele foi criada uma coleção de bolsas confeccionadas em metal, que imitavam corais marinhos, além de uma coleção de tiaras e arcos de cabelo para noivas. Trabalhou em Nova York com a criação de sapatos para Jemy Woo, e no Brasil para Fernando Pires e Jorge Alex. Frederic também morou em Katmandu, no Nepal, onde aprendeu a trabalhar os metais na confecção de joias e bijuterias. Além do universo da moda, Frederic já morou na África e na Tailândia, onde foi proprietário e cozinheiro dos seus restaurantes. Foi amigo também de personalidades importantes do mundo da moda, das artes, da música e de outros ambientes internacionais, como Luis Boucheron, Mick Jagger, Salvador Dalí e muitos outros que estão em sua memória. Atualmente, reside e fabrica acessórios de moda e bijuterias em Atibaia–SP.