"Todos os sentidos, sem sentido, sentindo." Assim é a arte de Jo Ani, uma artista de atelier que investe a maior parte de seu tempo em sua produção. Acredita que o trabalho constante tem uma força insondável. A sua pesquisa em fotografia lhe deu a chance de transgredir sua funcionalidade. No processo criativo, faz uso de recortes fotográficos da existência que se unem de forma a criar um universo paralelo. O propósito é movimentar o observador do ordinário. Sua arte orgânica, geométrica, exagerada, transparente, faz do microcosmo um macrocosmo em sua profusão de ideias e sentimentos. Onde a cor atinge o átomo de tudo. Onde a arte transborda. A pintura de Jo Ani instiga uma libertação da realidade para um mundo nada óbvio, mas essencial. O interesse pela arte começou aos 9 anos, com aulas de óleo sobre tela. Em seguida, estudou desenho na Galeria Andrade Lima. Mais tarde, começou a descoberta do acrílico e da Arte Contemporânea com Ronald Simon, no Museu Alfredo Andersen, local que frequenta até hoje, desenvolvendo estudos do pictórico com o mestre Lavalle. Reside em Curitiba, mas nasceu em Santa Rosa-RS. Jo Ani também é pós-graduada em Arteterapia, onde trabalha o inconsciente dos artistas. Entre as várias exposições coletivas e individuais, se destacam: "Meninas de Curitiba", 2005 (Shopping Mueller); "Personagens infantis" - 2008 (Shopping Mueller e Fraletti Galeria); "Mundo Mágico de Jô" - 2014 (Curadoria de Glaucia Severo); "Exopintura" - 2017 (Espaço de Arte Francis Bacon, Curadoria de Lavalle); "Quântica" - 2018 (Casa Tangente, com participação do músico Eugênio Fim, com trilha sonora Binaural); Coletivas no Museu Alfredo Andersen - 2015, 2016, 2017 e 2018; Salão de Artes Visuais de Pinhais - 2017 e Menção Honrosa em 2018; Salão de Artes Visuais de Jacarezinho - 2018 (Menção Honrosa); Individual na ABACH do Morumbi, em São Paulo; Salão de Artes Visuais do Curitibano.