Formado em Ciências Econômicas pela UFRJ e atuando, desde 2004, na carreira bancária, o maranhense Joel DuMara é um artista autodidata que tem ganhado notoriedade em exposições individuais e coletivas de âmbito nacional e internacional, tais como: “O Maranhão que Grita” e “VI Salão de Artes Visuais de São Luís”, realizadas no Maranhão; “Salão de Arte da Marinha do Brasil” e “XXX Mostra de Arte da Granja Viana”, em São Paulo; “Art to the World”, em Berlim. Embora, muitas vezes, ele reconheça fortes influências das Vanguardas Europeias do Século XX (especialmente o Fauvismo, o Expressionismo, o Cubismo e o Surrealismo), sua arte, inserida plausivelmente na Arte Pós-Moderna, está ancorada muito mais em dúvidas do que em certezas, pois desafia, levanta hipóteses e antíteses em vez de confirmar teses. Além disso, apresenta traços marcantes e inconfundíveis, bem como cores vibrantes, que lançam significativos convites para o (re)descobrir de que toda arte é de alguma forma feita duas vezes: pelo criador e pelo espectador, ou melhor, pela sociedade à qual pertence o espectador. Sem sombra de dúvidas, em Joel DuMara se confirma a ideia de que as leis de construção do discurso interior acabam sendo as mesmas que servem de base para toda a variedade de leis que regem a construção da forma e da composição das obras de arte. Por tudo isso, deseja-se que suas produções artísticas deitem raízes profundas no que se convencionou chamar de “realidade” (natural, psíquica, histórica).