“Nasci e cresci em Curitiba. Estudei no colégio Sion e lembro-me que desde pequena olhava os vitrais da capela e sentia um verdadeiro encantamento com as formas e cores. E a imagem de Nossa Senhora de Sion? Era linda! Parecia verdadeira em tamanho natural. Como se podia expressar os sentimentos em uma imagem? Como? Minha verdadeira descoberta foi quando tive a sensação do barro em minhas mãos. Parece que ele entrou nas minhas veias e a sensação foi indescritível. Despertei para a escultura. Fiz curso livre na Fundação Armando Álvares Penteado e fazia formas abstratas, até que um dia o professor mandou fazer uma figura humana e, sem me dar conta, fiz uma Nossa Senhora. Depois disso, tive cinco anos de aulas com o escultor Santos Lopes. Minhas duas primeiras exposições individuais, que considero como meu `batismo de fogo´, foram em minha terra natal e na Galeria Skultura, tão conhecida e famosa em São Paulo. E, assim, me tornei uma escultora figurativa”.