Apresentamos nessa experiência uma reflexão sobre a relação complexa entre a forma e a substância, entre o conceito e a matéria. Através de obras de arte que desafiam a percepção e a compreensão, os artistas exploram a tensão entre a
materialidade e a imaterialidade, entre o tangível e o intangível. A materialidade, entendida como a qualidade de ser feito de matéria, é questionada em suas certezas. As obras apresentadas desafiam a noção de que a matéria é fixa e imutável, revelando a fluidez e a mutabilidade da realidade. A forma, entendida como a estrutura e a organização da matéria, é também questionada em sua estabilidade.
Os estilos concretistas e suas formas geométricas emergem com antagonismo em suas diferentes aplicações que transitam do mármore elemento explorado pela artista Silvia Mecozzi que em sua série Ouriças, utiliza superfícies, embora eriçadas de pontas, são macias e chamam ao toque, antes de visuais são táteis, evocam aos opostos à fluidez representada pelo papel utilizado por Michele Milan, com sua obra apresentada na última edição da SP-Arte, ambos trabalhos apresentados nessa coletiva.
O antagonismo da materialidade é um convite à reflexão sobre a natureza da realidade e a nossa percepção dela. É um convite à exploração da tensão entre a forma e a substância, entre o conceito e a matéria. É um convite a descoberta de novas possibilidades de expressão e de compreensão do mundo ao nosso redor. É com esse elemento e dialogo de matéria e forma que a experiência traduz a atmosfera do empreendimento Altitude por artefacto, o ícone do CONTRAPONTO COSMOPOLITA em São Paulo, um oásis localizado no meio do centro urbano mais importante da América Latina.
Curadoria e Produção Cultural Inn Gallery
Realização REM Luxury