
Paisagem Velotrol
Pintura
Esta obra integra a exposição
Contraponto Cosmopolita II
Propondo a abstração a partir de triangulações de conceitos como os de arte sem objeto, grafismo do homem do paleolítico e anti-grafismo do homem contemporâneo, o artista desconstrói imagens por meio tanto de um uso irônico da saturação imagética característica dos mecanismos da indústria cultural e do consumo imagético contemporâneo quanto de certo aspecto randômico que ensaia uma espécie de mediação do imaginário coletivo frente a demasiados estímulos informacionais que se estabelecem na realidade pós-digital. Explorando convergências entre política, erotismo, corpo e espaço psicológico, exercita a destituição de símbolos associados à publicidade e às grandes mídias, reelaborando-os enquanto fantasmagoria e virtualização. Sempre acompanhado de determinada ambiguidade visual, reconfigura os modos de percepção do espaço com vista ao mundo dominado por algoritmos reativos a escolhas e pensamentos autônomos que habitam a realidade contemporânea.
Marcelo Gandhi desconstrói imagens usando ironia e abstração para refletir sobre a saturação imagética da cultura contemporânea e sua relação com o imaginário coletivo. Sua obra aborda política, erotismo e espaço psicológico, reconfigurando percepções num mundo pós-digital dominado por algoritmos. Essa ambiguidade visual dialoga com o conceito da exposição Contraponto Cosmopolita II, questionando materialidades e realidades sob uma ótica sofisticada e crítica.
Dimensões | 100 x 150 cm |
Técnica | Tinta Acrílica |
Preço | Sob consulta |