Música. Corpo. Movimento. As mãos da artista plástica Doris Geraldi criam formas e transformam o bronze, a resina, ou a resimármore em peças leves, gestuais. Ora o corpo feminino, ora as figuras mitológicas, nascem do talento e da vontade da escultora e ceramista em mostrar ao mundo que a arte tem vida. E, viva, esta arte já foi exibida em São Paulo, Rio de Janeiro, Miami, Nova York e Berlim. Há sete anos é assim: Doris Geraldi, autodidata nascida em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, encanta com suas obras. E com suas ações. Da arte esculpida, para o compromisso da arte, Doris também semeia educação e cultura. No Rio de Janeiro, onde vive, criou a escola de ballet clássico Corpo Livre, que proporcionou, durante três décadas, liberdade e formação para numerosos bailarinos. Esculpindo a arte do bem querer, desejando ajudar a população carente, fundou o projeto social Eflorescer. Hoje, 400 crianças e adolescentes descobrem no Tap, Ballet, Tai-Chi-Chuan, Kung-fú e Yoga a magia do ser humano e do bem-estar social.